Rejuvenescimento Íntimo na Menopausa
Entenda as alterações que a pele pode sofrer durante a menopausa, quais os cuidados necessários e como se beneficiar do rejuvenescimento íntimo nessa fase da vida.
GinecologiaNeste texto, a Dra. Debora Recchi, ginecologista da USP, explica quais são os principais sintomas da menopausa e climatério, os tipos de tratamentos disponíveis, como funciona a terapia de reposição hormonal, riscos e contraindicações.
A menopausa é o nome dado ao último ciclo menstrual, que normalmente ocorre entre 45 e 55 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. O período que logo a antecede e a precede é denominado de climatério. Dessa forma, a menopausa - última menstruação - acontece durante o climatério. Nesse período há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares até cessarem por completo.
Durante a menopausa, cresce o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, diabetes e dislipidemias (aumento do colesterol), além de ser mais elevada a probabilidade de desenvolvimento de osteoporose e de alguns tipos de câncer, como o câncer de mamas, de ovários e de endométrio.Essas fases podem trazer também sintomas desconfortáveis para as mulheres, mas existem tratamentos que ajudam a minimizar o risco de doenças e aliviar esses sintomas.
A menopausa precoce é quando ela ocorre antes dos 40 anos de idade, enquanto a menopausa tardia é quando ocorre após os 55 anos. Em ambos os casos, é importante buscar orientação médica para saber como lidar com a situação.
Não é impossível, mas é muito improvável. Durante a menopausa, a produção de óvulos diminui consideravelmente, o que torna a gravidez rara.
Sim, é importante continuar realizando consultas ginecológicas mesmo após a menopausa. O acompanhamento permite identificar precocemente qualquer problema de saúde que possa surgir, como doenças do colo do útero, câncer de mama e osteoporose.
O principal fator responsável pelos sintomas da menopausa é a interrupção na produção de estrogênio. A ausência desse hormônio, responsável pelo controle da ovulação, traz as seguintes consequências:
É importante ressaltar que os sintomas da menopausa descritos acima não são iguais para todas as mulheres, mas podem ser aliviados com tratamento especializado.
Existem diferentes tratamentos para amenizar os sintomas da menopausa, como mudanças na dieta e estilo de vida, terapias complementares, como a acupuntura, e tratamentos medicamentosos, como a terapia de reposição hormonal.
A terapia de reposição hormonal (TRH) consiste na administração de hormônios para repor os níveis hormonais que diminuem na menopausa.
A reposição não é obrigatória para todas as mulheres, mas ela é fortemente indicada nos casos em que os sintomas estão prejudicando sua qualidade de vida, com o objetivo de manter a mulher ativa e disposta ao longo dos anos, além de proteger contra doenças como a osteoporose.
A TRH pode ser feita repondo hormônios por diferentes vias como adesivos, cremes ou implantes (pellets). Antigamente era realizada a reposição também através de comprimidos, mas essa via não está mais sendo utilizada pelos riscos que oferece. O tipo de hormônio utilizado e a dosagem dependem das necessidades de cada paciente e devem ser prescritos por um ginecologista especialista.
Existem vários tipos de reposição hormonal disponíveis no Brasil para tratar os sintomas da menopausa. A escolha do tipo mais adequado depende do histórico médico da paciente, dos sintomas e de outros fatores, como a idade e o estado de saúde geral.
Conheça os principais tipos de reposição hormonal a seguir:
Esse tipo de reposição é recomendado para mulheres que têm o útero. O estrogênio é administrado diariamente, enquanto a progesterona pode ser adicionada diariamente ou por períodos ao longo da reposição, ela é importante para reduzir o risco de câncer de endométrio.
Se a mulher já fez uma histerectomia (remoção cirúrgica do útero), ela não precisa tomar progesterona. Nesses casos, o estrogênio pode ser administrado sozinho.
Os hormônios bioidênticos são feitos a partir de fontes naturais e são personalizados para atender às necessidades individuais de cada mulher. Eles podem ser administrados em diferentes formas como implantes (pellets), cremes e géis.
Esses hormônios são produzidos em laboratório e têm uma estrutura molecular diferente dos hormônios naturais. Eles são eficazes no alívio dos sintomas da menopausa, mas podem aumentar o risco de certos tipos de câncer.
Cada tipo de reposição hormonal tem suas vantagens e desvantagens, e cabe ao médico avaliar qual é o mais adequado para cada paciente. É importante que a reposição hormonal seja prescrita e acompanhada por um profissional de saúde qualificado.
O "chip da beleza" é o nome pelo qual ficou popularmente conhecido o implante de Gestrinona (uma progesterona sintética) que tem como efeitos colaterais o aumento da massa muscular e da libido. Mas esse não é um dos hormônios utilizados na reposição clássica da menopausa.
Os "chips"são na verdade os pellets, implantes hormonais que liberam no organismo hormônios de forma contínua. Muito utilizados nos EUA, eles chegaram com força no Brasil nos últimos anos e tem como principal vantagem a possibilidade de fazer uma reposição com dose personalizada para cada mulher. Sendo os mais utilizados na TRH os implantes de estrogênio e testosterona.
Assim como qualquer medicamento, a terapia de reposição hormonal pode apresentar efeitos colaterais. Alguns dos mais comuns incluem:
Caso você esteja fazendo terapia de reposição hormonal e apresente algum desses sintomas, converse com seu médico para avaliar se é necessário mudar a dose ou trocar o tipo de hormônio utilizado.
Alguns estudos sugerem que determinados tipos de reposição hormonal podem ter como efeito colateral o ganho de peso em algumas mulheres, mas isso não significa que todas as mulheres que fazem a terapia terão esse problema. Na verdade, a relação entre a reposição hormonal e o ganho de peso ainda é controversa e requer mais estudos. Alguns estudos sugerem ainda que o ganho de peso na menopausa é mais relacionado a outros fatores, como a diminuição do metabolismo e a diminuição da atividade física, do que propriamente à reposição hormonal.
É importante lembrar que a atividade física e uma dieta saudável e equilibrada podem ajudar no controle do peso durante a menopausa e também na prevenção de doenças cardiovasculares e osteoporose, que são mais comuns nessa fase da vida.
O médico responsável pela prescrição e acompanhamento da terapia de reposição hormonal é o ginecologista. É importante escolher um profissional de confiança e atualizado, que possa orientar sobre os riscos e benefícios da terapia e realizar um acompanhamento adequado.
Para encontrar um ginecologista para tratamento da menopausa em São Paulo, é possível pesquisar e avaliar a formação e a experiência do médico além de buscar indicações de outras mulheres que já fizeram esse tratamento ou consultar entidades médicas que possuem listas de médicos especialistas.
A Dra. Débora Recchi é ginecologista da USP especialista em reposição hormonal na menopausa e possui todo o conhecimento para avaliar qual tipo de tratamento é mais indicado para cada paciente, equilibrando riscos e benefícios da forma ideal.
Existem diversas clínicas e consultórios ginecológicos que oferecem o tratamento de reposição hormonal, como por exemplo a Lalutie Clinic, que fica localizada no bairro Jardim Paulista em São Paulo - SP. O atendimento é realizado com hora marcada e a Dra. Débora está à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas sobre o menopausa e reposição hormonal feminina.
Por isso, se você está passando por essa fase da vida e precisa de orientação ou tratamento, não hesite em procurar a Dra. Débora Recchi, ginecologista e obstetra em São Paulo, que está pronta para oferecer um atendimento de alta qualidade e individualizado.
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