Perdas Gestacionais

Tratamento para Perdas Gestacionais

A interrupção precoce da gestação

A perda gestacional é um processo, muitas vezes, doloroso e que pode provocar traumas na vida de uma mulher.

O que é a perda gestacional espontânea?

A perda gestacional espontânea é uma situação mais comum do que a maioria das pessoas imagina.  Ela pode acontecer de 10 a 25% das gestações, ou seja 1 a cada 4 mulheres saudáveis podem vivenciar uma perda gestacional ao longo da vida.

Por que as perdas gestacionais acontecem?

As causas deste tipo de perda variam, mas geralmente relacionam-se a alterações cromossômicas, condições que não favorecem a vida do feto ou que prejudicam seu desenvolvimento.

Algumas outras causas também podem gerar essas perdas de gestação inicial como: trombofilias, quedas no nível de progesterona no corpo da mulher, alterações no útero, problemas tireoidianos, diabetes não controlada e o uso de drogas.

Quando é obrigatória a investigação da perda gestacional?

A investigação torna-se necessária quando a perda gestacional é considerado habitual, ou seja, a partir do 3º episódio consecutivo. Mas a partir do 2º caso já é fortemente recomendado que seja feita a pesquisa de causas genéticas e de trombofilias.

Quem já teve uma perda gestacional tem mais risco de ter outra?

Não, somente um caso de perda gestacional precoce não aumenta as chances de ter outro. A grande maioria dos casos está associada a mutações genéticas que acontecem ao acaso, o que dificilmente se repetiria numa próxima gestação. Mas se você já teve dois ou mais episódios, os riscos aumentam e é preciso realizar uma investigação.

Situações de estresse podem causar a perda gestacioanal?

Não! Situações como sustos, brigas e estresses, em geral, não levam ao abortamento. É muito comum, mesmo após a investigação, não encontrarmos nenhuma causa para o ele. Nesses casos, muitas mulheres se sentem culpadas e acabam procurando alguma situação desagradável para justificar a perda da gravidez, o que, contudo, não possui embasamento científico. Na grande maioria das vezes alguma alteração genética no embrião foi a responsável pela interrupção da gravidez, e as chances de isso acontecer novamente é bem pequena.