Rejuvenescimento Íntimo na Menopausa
Entenda as alterações que a pele pode sofrer durante a menopausa, quais os cuidados necessários e como se beneficiar do rejuvenescimento íntimo nessa fase da vida.
GinecologiaVocê já ouviu falar em DIU? O dispositivo intrauterino é um método contraceptivo eficaz e de longa duração, ideal para mulheres que desejam evitar uma gravidez indesejada.
Neste texto, a Dra. Débora Recchi, especialista em ginecologia e métodos contraceptivos, irá explicar tudo o que você precisa saber sobre o DIU, desde os tipos disponíveis até as contraindicações, tempo de duração, eficácia e riscos. Além disso, vamos indicar onde colocar o DIU em São Paulo - SP e como escolher o médico ideal para isso.
O DIU, abreviação de “dispositivo intra-uterino”, é um dos mais seguros e eficientes métodos contraceptivos disponíveis para mulheres de todas as faixas etárias. A contracepção funciona a partir do uso de um pequeno dispositivo de plástico ou metal, posicionado dentro do útero, o qual impede que o espermatozóide fecunde o óvulo.
Existem dois tipos de DIU disponíveis no mercado: o não hormonal, feito de cobre ou prata, e o hormonal, que libera progesterona.
O DIU não hormonal, como o próprio nome sugere, não contém hormônios em sua composição. O DIU não hormonal pode ser de cobre ou prata e é uma das melhores opções de contracepção, podendo ser usado durante a amamentação.
O DIU de cobre é um dispositivo recoberto por fios de cobre, que provocam uma reação inflamatória no útero. Esse processo torna o ambiente hostil para a sobrevivência dos espermatozoides, impedindo que eles cheguem ao óvulo.
O DIU de cobre, por sua vez, pode aumentar o fluxo menstrual e causar cólicas mais intensas, especialmente nos primeiros meses de uso. No entanto, essa é uma reação normal e a maioria das mulheres se adapta após algum tempo.
O DIU de prata na verdade é um DIU de cobre combinado com prata. Ele é um DIU não hormonal que assim como o de cobre impede a fecundação, não deixando que os espermatozóides alcancem o óvulo.
Eles têm a mesma eficácia, mas o DIU de prata por ser menor, acaba sendo indicado para mulheres com útero pequeno.
O DIU de prata tem uma duração de 5 anos e em algumas mulheres, pode causar menos efeitos inflamatórios como cólica e sangramento.
Após a remoção de ambos tipos de DIU não hormonal, o efeito contraceptivo logo cessa, sendo possível engravidar tão rápido quanto mulheres que não utilizam anticoncepcional.
O DIU hormonal é revestido por um polímero que libera o levonogestrel (uma progesterona sintética) diretamente no útero. Ele impede a fecundação, não deixando o espermatozóide passar pelo útero e pode também impedir a ovulação em 2 a cada 10 mulheres. Há duas opções de DIU hormonal disponíveis no mercado brasileiro: o Mirena e o Kyleena.
O DIU Mirena é um dispositivo intrauterino que libera uma quantidade fixa e baixa de levonogestrel, que atua na prevenção de gestação. É uma opção prática para mulheres que desejam uma contracepção de longo prazo sem precisar se preocupar com a administração diária de medicamentos.
Mesmo tratando-se de um contraceptivo hormonal, esse tipo de DIU possui alguns diferenciais em relação aos anticoncepcionais tradicionais. O principal é que a quantidade de hormônios liberada é menor do que em outros métodos, como a pílula, e boa parte é absorvida localmente no endométrio; dessa forma, ele é considerado um método com poucos efeitos colaterais, seguro e altamente eficaz (99,7%).
Indicado para mulheres que sofrem com sangramento menstrual intenso ou cólicas menstruais intensas, o DIU Mirena também ajuda na redução do fluxo menstrual e em muitos casos ocorre o interrompimento da menstruação. Vale ressaltar, contudo, que nos primeiros meses, pode ocorrer sangramento de escape em pequena quantidade, sendo o seu principal efeito colateral.
E pra quem procura anticoncepção de longo prazo, essa pode ser uma excelente escolha, desde 2022 o Mirena foi liberado para ser usado por até 7 anos.
O Kyleena é um DIU de levonogestrel assim como o MIrena, mas ele é menor e tem 30% menos hormônios.
Ele tem duração de 5 anos e pode ser uma ótima escolha para mulheres com útero pequeno ou que não querem exposição a doses maiores de hormônios.
Seu principal efeito colateral são os sangramentos de escape em pequena quantidade.
O DIU é uma opção interessante para mulheres que desejam um método contraceptivo eficaz e de longa duração, sem precisar se preocupar com a administração diária de medicamentos.
Ele pode ser usado por mulheres que já tiveram filhos e por aquelas que ainda não tiveram. Também é indicado para mulheres que não desejam ou não podem usar métodos hormonais.
O DIU do tipo hormonal também pode ser indicado para o tratamento de doenças ginecológicas, como o intenso sangramento uterino, endometriose, adenomiose, miomas, entre outras, sendo muitas vezes utilizado para evitar a retirada do útero.
No entanto, cabe ressaltar que ele não é indicado para todas as mulheres e que sua escolha deve ser feita em conjunto com um profissional de saúde.
O DIU é um dos métodos contraceptivos mais eficazes disponíveis no mercado, com uma taxa de falha inferior a 1%. Isso significa que, em média, menos de uma mulher a cada 100 que usam o DIU correm o risco de engravidar.
A duração do DIU pode variar de acordo com o tipo escolhido. Conheça abaixo:
É importante lembrar que a remoção do DIU pode ser feita a qualquer momento, se a mulher decidir que deseja engravidar ou mudar de método contraceptivo, e esse prcedimento deve ser feito por um médico ginecologista.
Embora seja um método contraceptivo bastante seguro, o DIU não é indicado para todas as mulheres. Alguns fatores podem contraindicar o seu uso, como:
Antes da inserção do DIU, o ginecologista deve realizar um exame para descartar qualquer possível condição que invabilize seu uso.
Sim, as mulheres diabéticas podem usar o DIU sem problemas, pois tanto os não hormonais quanto os hormonais são seguros.
Sim, inclusive o DIU é um dos métodos mais indicados para quem tem trombofilia (alteração na coagulação) e não pode utilizar a maioria dos métodos contraceptivos hormonais. Tanto o DIU de cobre quanto o Mirena são liberados.
Este é um assunto que foi intensamente estudado nos últimos 50 anos, apesar de muitas controvérsias e debates, foi observado que a chance de infecção em usuárias do DIU é muito baixa.
Não, tanto o DIU de cobre quanto o de levonorgestrel não interferem no peso da mulher.
Embora seja raro, existe a chance de o DIU sair do lugar principalmente quando colocado logo após o parto. Nesses casos, orienta-se esperar pelo menos 40 dias após o nascimento do bebê para a colocação do dispositivo, o que diminui as taxas de expulsão.
Se você perceber a ausência do fio do DIU ou sentir dor abdominal intensa, procure imediatamente o seu médico. O deslocamento do DIU pode causar complicações, como gravidez ectópica e perfuração uterina.
Após a colocação do DIU, é muito importante manter o acompanhamento com seu ginecologista para garantir que ele está no lugar correto.
A colocação do DIU deve ser feita por um profissional de saúde, como um médico ginecologista. Isso é importante porque a colocação incorreta pode causar lesões na vagina, no útero ou nas tubas uterinas.
Além disso, um profissional de saúde é capaz de determinar o melhor tipo de DIU para cada mulher, avaliar se há alguma contra-indicação e garantir que o procedimento seja realizado com segurança e eficácia. Portanto, se você estiver considerando o uso do DIU, é importante agendar uma consulta com um ginecologista para discutir as opções disponíveis e receber orientação profissional.
A colocação do DIU pode causar um certo desconforto e até mesmo dor para algumas mulheres. Isso ocorre porque o processo envolve a inserção de um dispositivo dentro do útero, o que pode causar cólicas e sensação de pressão na região pélvica.
No entanto, é importante destacar que a intensidade da dor pode variar de mulher para mulher. Algumas relatam sentir apenas um leve desconforto, enquanto outras podem sentir mais dor.
O dispositivo pode ser colocado em qualquer momento do ciclo menstrual, mas para minimizar o desconforto, é recomendado que o DIU seja colocado durante o período menstrual, quando o colo do útero está mais dilatado, e que a mulher tome um analgésico antes do procedimento. Além disso, o uso de técnicas de relaxamento e respiração profunda também podem ajudar a reduzir a dor.
Para encontrar um ginecologista para colocar DIU em São Paulo, é possível pesquisar e avaliar a formação e a experiência do médico além de buscar indicações de outras mulheres que já colocaram o DIU ou consultar entidades médicas que possuem listas de médicos especialistas.
A Dra. Débora Recchi é ginecologista da USP especialista em métodos contraceptivos e possui todo o conhecimento para avaliar qual tipo de DIU é mais indicado para cada paciente, além de possuir ampla experiência na colocação do dispositivo intrauterino.
Em São Paulo, existem diversas clínicas e consultórios ginecológicos onde é possível colocar o DIU, como por exemplo a Lalutie Clinic, que oferece uma estrutura completa para a realização desse procedimento.
A Lalutie Clinic fica localizada no bairro Jardim Paulista em São Paulo - SP. O atendimento é realizado com hora marcada e a Dra. Débora está à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas sobre o DIU.
Alguns planos de saúde cobrem a colocação do DIU, porém é importante verificar a cobertura junto à sua operadora. Caso o seu plano não cubra o DIU, é possível realizar a colocação do dispositivo por meio de uma consulta particular. É importante lembrar que o DIU é um método contraceptivo de longa duração, que pode ser uma boa opção para quem busca praticidade e eficácia.
O preço do DIU varia de acordo com o tipo escolhido e a forma de aquisição. No caso do DIU hormonal, o preço pode variar de R$ 1.500 a R$ 3.000. Já o DIU de cobre pode custar em torno de R$ 400 a R$ 800. É importante lembrar que o valor pode variar de acordo com a região e a clínica escolhida para a realização do procedimento.
Se você tem interesse em colocar o DIU ou saber se há outros métodos contraceptivos mais recomendados para o seu caso, não deixe de agendar uma consulta com a Dra. Débora Recchi e esclarecer todas as suas dúvidas.
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